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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Quem conserta o velho, novo lhe parece

Quem conserta o velho, novo lhe parece

26/01/16 às 10:30 - Por: Caroline Rodrigues









Com menos dinheiro no bolso, é hora de pensar se vale a pena comprar uma peça nova, o que favorece os negócios ligados a reformas e manutenções em geral


Cuiabá/MT – Em todos os noticiários, os especialistas em finanças pessoais são unanimes ao afirmar que este ano será marcado por cortes no orçamento e redução de gastos. Significa dizer: comprar menos e consertar mais.
Carro, produtos eletrônicos, roupas, sapatos e brinquedos serão alvos de verdadeiras recauchutagens, o que resultará em oportunidade para formalização de empreendedores que já prestam este tipo de serviço, ampliação de negócios e abertura de novas empresas.
Segundo a avaliação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), algumas áreas, como a de reparação de veículos e reforma de confecções e calçados, terão um ano promissor.
O analista da Gerência de Competitividade Empresarial do Sebrae-MT, Carlos Raimundo dos Santos, diz que nos anos de crise, é natural que haja demanda por consertos em geral. Porém, os empresários devem ficar atentos. Algumas áreas, como sapatarias e costura, têm grande dificuldade em encontrar funcionários.
Ao contrário das empresas de reparação de veículos que precisam atender as exigências ambientais e comprar equipamentos caros, os empreendimentos de concerto de sapatos e roupas podem ser desenvolvidos com um baixo investimento inicial e na casa do profissional.
Sendo assim, Santos aborda que no ramo de confecções, a tendência dos consertos pode favorecer os micronegócios, desenvolvido na maior parte dos casos por microempreendedores individuais (MEIs) - empresários com faturamento anual de R$ 60 mil.
Nessa modalidade, o profissional paga uma tributação simplificada (entre R$ 45 e R$ 50 mensais) e ainda tem direito aos benefícios trabalhistas. “Este público pode ter um renda mensal superior a disponível no mercado como contratado”.
PISANTE MANERO – As pessoas que já estão no ramo de confecções e sapatos dizem que existe demanda, principalmente para as peças mais caras e de marcas famosas.
Pedro Rosa Batista, 56, é dono da sapataria Gicley, que fica na rua General Vale, centro de Cuiabá. Ele trabalha apenas com a recuperação e conserto de sapatos e faz todo o serviço sozinho.
O rigor da legislação, bem como a burocracia, impede o empresário de contratar outra pessoa para ajudar. “Se eu tivesse outras pessoas e mais equipamentos, podia pegar todo tipo de serviço, incluindo bolsas”.
 Na opinião dele, o mercado também está carente de profissionais habilitados. “Antes haviam aprendizes em todas as sapatarias, hoje os jovens não querem mais este tipo de serviço”.
Para quem não tem habilidade com serviço, a franquia pode ser uma boa alternativa. Junia de Jesus Rocha entrou no mercado sem saber nada de costura e por este motivo, optou por trabalhar com a Restaura Jeans.
A empresa faz reparos, customização, tingimentos e higienização/hidratação de couro.
Após se tornar franqueada, Junia teve acesso a capacitações diversas e ainda auxilio para a escolha do local de instalação e reciclagens constantes.
Hoje, ela está na linha de frente. Faz os atendimentos e está habilitada a contribuir no ateliê.
Ela diz que no ano passado a quantidade de serviço foi mantida, porém algo mudou no comportamento do consumidor. O número de orçamentos aumentou. “As pessoas querem saber quanto custa para restaurar e optam pelo mais viável. Lógico, que trabalhamos com peças mais caras e de grife, que compensam o serviço”.
REPARAÇÃO DE VEÍCULOS - Nas oficinas da capital mato-grossense, os empresários começaram a colher os frutos da mudança de comportamento do consumidor desde o ano passado, quando, segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), houve a retração de 26,55% de retração na venda de veículos novos em comparação aos números registrados no ano anterior (2014).
Luciano Zanata é proprietário da Zanata Auto Center e afirma que não tem motivos para reclamar. Ele investiu em conhecimento, melhoria do ambiente e no tratamento dos resíduos e conseguiu fidelizar a clientela e captar novos consumidores.
No ano passado, a oficina dele atendeu em média 140 carros por mês e para este ano, a expectativa é atender 190 veículos no mesmo período. “Minha área é pequena, mas com tecnologia e distribuindo bem os tipos de serviço, consigo garantir a rotatividade”.
O empresário relata que quebrou três vezes antes de conseguir desenvolver o empreendimento. “O grande divisor de águas foi buscar o conhecimento junto ao Sebrae e o sindicato da categoria”.
Na avaliação dele, os clientes querem uma oficina organizada, limpa, padronizada, com qualidade no serviço e no atendimento. A exigência vem principalmente das mulheres que atualmente correspondem a 40% dos atendimentos. “Elas pesquisam os sintomas do carro, então, se o profissional não for preciso, a cliente percebe”.

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Micro e pequenas empresas serão dispensadas de contratos em cartório

Micro e pequenas empresas serão dispensadas de contratos em cartório


27/01/2016
Em reunião na tarde de hoje, Sebrae e BNDES traçaram caminhos para facilitar acesso dos pequenos negócios a empréstimos com juros mais baixos que os atuais
Agência Sebrae de Notícias


Luciano Coutinho acerta o presidente do Sebrae menor burocracia para crédito / Foto: Charles Damasceno
Brasília – O fim do registro em cartório de contratos de empréstimo para pequenos negócios, cujo custo chega a R$ 2 mil, foi o principal acordo fechado na tarde de hoje (27) entre o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.  A reunião, realizada na sede do Sebrae, também abordou a possibilidade de criação de uma nova linha de crédito para as micro e pequenas empresas, em especial, as que faturam até R$ 360 mil por ano.
“Hoje, 85% das micro e pequenas empresas estão nas três primeiras faixas de faturamento do Simples Nacional. Esse empresário não está vendo a cor do dinheiro e é por ele que estamos nos empenhando”, destacou Afif.
Em relação a novas linhas de crédito, os principais alvos são o Cartão BNDES, produto voltado à concessão de financiamento para micro e pequenas empresas, e o Progeren, destinado à capital de giro. A ideia é pulverizar a distribuição de recursos desses fundos para priorizar os pequenos negócios, com juros de 15% a 18% ao ano e empréstimos de até R$ 30 mil. A ideia é ter como garantidores o Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae, e o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), do BNDES. “Pagando juro de agiota, ninguém consegue sobreviver. Daí a necessidade de dar oxigênio mais puro, uma linha de crédito mais compatível para melhorar as condições de operação das micro e pequenas empresas”, afirmou.
Na próxima semana, uma reunião deve juntar os participantes de hoje e representantes de instituições financeiras, visando viabilizar tecnicamente da forma mais rápida possível esse novo produto para as micro e pequenas empresas.
O encontro teve ainda a presença de Maurício Borges Lemos, diretor de Administração Financeira e Operações Indiretas do BNDES, e de Juliana Santos da Cruz, superintendente do BNDES da área de Operações Indiretas, e de uma equipe técnica do banco que estava no Rio de Janeiro e participou da reunião por meio de videoconferência.
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Mudança no boleto do MEI exige atenção

Mudança no boleto do MEI exige atenção

Agora, empreendedor não recebe mais o boleto em casa e deve imprimir a guia no site

Da Redação - 19/01/2016
anáise_taxas_finanças_documentos_casal_família (Foto: Shutterstock)
Depois da alteração no valor da contribuição, o microempreendedor individual deve ficar atento também ao recebimento dos boletos. Segundo comunicado do Sebrae-SP, os boletos pararam de ser enviados para a casa e, para efetuar o pagamento da DAS, é necessário que o MEI volte a imprimir a guia no Portal do Empreendedor
O Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) teve reajuste no começo do ano. Agora, o MEI paga um valor fixo mensal de R$ 45,00 (Comércio ou Indústria), R$ 49,00 (Prestação de Serviços) ou R$ 50,00 (Comércio e Serviços). O pagamento deve ser efetuado até o dia 20 de cada mês.
Além da contribuição mensal, o microempreendedor também deve fazer e enviar já no início do ano a Declaração Anual Simplificada (DASN) referente ao ano 2015.
Segundo o Sebrae-SP,  é necessário declarar todos os itens de faturamento anual (Receita Bruta Total), o valor das receitas referentes a comércio, indústria ou serviço intermunicipal e se houve a contratação de funcionário. O prazo final para a entrega da DASN é 31 de maio.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Último prazo para inscrições no Prêmio Prefeito Empreendedor


Concurso promovido pelo Sebrae tem o objetivo de dar visibilidade as iniciativas que favorecem os pequenos negócios e o desenvolvimento econômico local

Cuiabá/MT – As prefeituras de Mato Grosso têm até 12 de fevereiro para concluir as inscrições dos projetos no 9º Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. O objetivo do concurso é reconhecer os gestores que atuam a favor dos pequenos negócios e do desenvolvimento econômico dos municípios.
Conforme o regulamento, os materiais devem se encaixar nas categorias: Melhor Projeto, Implementação e Institucionalização da Lei Geral, Compras Governamentais e Pequenos Negócios, Desburocratização e Formalização, Pequenos Negócios do Campo, Inovação e Sustentabilidade, Municípios Integrantes do G100 e Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária.
Cada prefeito pode ter dois projetos inscritos, desde que estejam em categorias diferentes.
As ações públicas selecionadas devem beneficiar os pequenos negócios, que de acordo com a Lei Geral são formados pelos Microempreendedores Individuais (com faturamento de até R$ 60 mil por ano), Microempresa (com faturamento de até R$ 360 mil por ano) e Empresas de Pequeno Porte (com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano). No caso do produtor rural, o regulamento considera a pessoa física que atua na atividade agrícola ou pecuária e não altera a composição e características do produto “in natura”.
O prefeito de Itaúba, Raimundo Zanon, já definiu o projeto que entrará no páreo. Ele pretende conquistar o título com a construção de uma agroindústria para o processamento de castanha-do-brasil.
A estrutura está pronta e aguarda a liberação da Caixa Econômica Federal(CEF) para começar a funcionar. No local, foram investidos cerca de R$ 600 mil, entre recursos federais e municipais.
Zanon acredita que mais de 300 famílias serão beneficiadas com o empreendimento. Atualmente, a secagem e a quebra da castanha acontecem de forma rudimentar e no meio da mata, onde os catadores formam acampamentos. Devido à falta de recurso, grande parte do material coletado é descartada.
O prefeito relata que além da construção, atuou no fortalecimento da associação de catadores e a entidade vai administrar a indústria.
O superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)em Mato Grosso, José Guilherme Barbosa, explica que o prêmio dá visibilidade aos municípios e pode alavancar os investimentos no local, trazendo aumento na arrecadação.
Ele defende ainda que é uma oportunidade para o gestor municipal ser reconhecido em âmbito estadual e nacional. “Em 2016, encerra-se uma gestão e o administrador deve aproveitar para mostrar a sociedade o legado da gestão dele, que pode estar relacionado como obras, processos ou ações”.
O Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor é realizado com apoio da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Associação Brasileira dos Municípios (ABM), Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, Instituto Rui Barbosa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Movimento Brasil Competitivo, Associação dos Tribunais de Contas (Atricon), Secretaria das Micro e Pequenas Empresas da Presidência da República, Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
OUTROS VENCEDORES – Mato Grosso já esteve entre os vencedores nacionais. No biênio 2006/2007, a cidade de Nova Marilândia foi premiada pelo projeto realizado em parceria com uma grande indústria local.
A empresa ofereceu aprimoramento técnico e a prefeitura infraestrutura e facilidades para a abertura de negócios, o que resultou em geração de emprego e renda.
No biênio 2009/2010, foi a vez de Colíder ser destaque regional por meio de um projeto de implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. A primeira ação da gestão foi o diagnóstico socioeconômico, aliado a fiscalização tributária.
Em seguida, houve a regularização fundiária de 100% dos imóveis do município, bem como a promoção da cultura empreendera. Outra ação importante foi a capacitação de fornecedores e servidores da prefeitura.
A prefeitura de Matupá também está no rol de vencedores regionais com um projeto de apoio a formalização de empresas e cooperativas nos anos de 2011 e 2012. Na ocasião, o poder público ainda oferecia prêmios para quem comprasse no comércio local, o que trouxe benefícios e o aquecimento da economia.
INFORMAÇÕES – Interessados em participar do prêmio devem entrar no site:http://www.prefeitoempreendedor.sebrae.com.br/.
Outra forma de comunicação é pelo telefone: 0800-5700800

DE OLHO NO BOLETO

Contribuição mensal do MEI é reajustada

Com aumento do salário mínimo, a taxa foi recalculada e agora varia entre R$ 45 e R$ 50

Cuiabá/MT – A taxa de contribuição mensal dos Microempreendedores Individuais (MEIs) aumentou e o reajuste começa a ser praticado já em janeiro. O valor é calculado a partir do salário mínimo, que passou de R$ 788 para R$ 880 em 2016.
O analista do Núcleo de Atendimento do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Mato Grosso, Roberto de Oliveira, explica que os microempreendedores pagam uma contribuição mensal de 5% do salário mínimo, o que corresponde a R$44.
Quando a empresa está no setor de comércio, é acrescido R$1, referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
No caso das prestadoras de serviço, entra o Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), R$5.
Desta forma, os MEIs que trabalham como comércio e indústria vão pagar R$ 45, os prestadores de serviço R$49 e os que unem comércio e prestação de serviço R$ 50.
Roberto alerta que os empresários precisam ficar atentos para manter o pagamento em dia e assim, garantir os benefícios previdenciários como auxilio doença, licença maternidade e aposentadoria.
Os boletos da contribuição vencem no dia 20 de cada mês e após a data, o empresário precisa emitir um novo Documento de Arrecadação Simplificada (DAS) no site da Receita Federal.
BENEFÍCIOS – Atualmente, Mato Grosso tem aproximadamente 105 mil microempreendedores individuais, que conforme a lei, são empresários com faturamento anual de até R$ 60 mil.
Eles têm direito a uma série de benefícios, como o pagamento simplificado dos impostos e a seguridade social.
As pessoas que tiverem interesse em sair da informalidade e abrir um MEI podem buscar uma unidade do Sebrae. Além da sede, que fica em Cuiabá, existem postos ou agências nas cidades de Barra do Garças, Rondonópolis, Alta Floresta, Cáceres, Confresa, Lucas do Rio Verde, Sinop, Sorriso, Colíder, Primavera do Leste, Nova Mutum e Tangará da Serra.
Serviço:
www.sebrae.com.br
Unidade de Marketing e Comunicação Sebrae-MT
+55 65 3648 1213, 1214 e 1215
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