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quarta-feira, 29 de março de 2017

Em decisão histórica, TJMT mantém leis municipais que atualizaram valores de modalidades licitatórias


Foto: Reprodução/Ilustração
Em decisão inédita e de repercussão nacional, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso julgou improcedente 14 ações diretas de inconstitucionalidade arguidas pela Procuradoria Geral de Justiça contra leis municipais que atualizaram os valores de modalidades licitatórias previstas na Lei 8.666/93. As leis municipais foram aprovadas tendo como base a resolução de consulta 17/2014 respondida pelo Tribunal de Contas em questionamento feito pela Prefeitura de Campos de Júlio, quanto à possibilidade de a Câmara Municipal aprovar lei atualizando valores que estavam congelados desde 1998. No julgamento do TJ, ocorrido nesta quinta-feira, 23/03, por 12 votos a 9, prevaleceu o princípio da autonomia federativa.
 
O voto condutor foi proferido pelo desembargador Paulo da Cunha, em contraposição ao voto do relator, desembargador Sebastião de Moraes. O Tribunal de Contas de Mato Grosso, por meio de sustentação oral feita pela consultora jurídica geral Patricia Maria Paes de Barros, atuou no processo na condição de amicus curiae (amigo da causa), advogando que, enquanto república federativa, os Estados e municípios brasileiros poderiam legislar complementarmente em questões que não alteram os princípios de lei geral, como no caso de atualização de valores da Lei de Licitações.
 
O julgamento das 14 ADI feito pelo Tribunal de Justiça teve como primeiro processo a ação 460/2016 arguida contra lei aprovada pela Câmara Municipal de Campo Verde. O TJ tem ainda outras ADI com a mesma natureza propostas pela Procuradoria Geral de Justiça, já que inúmeras Câmaras Municipais aprovaram leis atualizando os valores das modalidades licitatórias após a aprovação da resolução de consulta pelo TCE-MT.
 
Resolução 17/2014
 
A resolução de consulta 17/2014 teve como relator originário o conselheiro substituto Luiz Carlos Pereira, cujo voto foi endossado pelo conselheiro presidente Antonio Joaquim. O Ministério Público de Contas também emitiu parecer favorável. À época do julgamento, os conselheiros defenderam o princípio federativo. “Já está na hora de o município parar de ser tratado como um ente infantilizado e sem maturidade republicana para aprovar leis específicas”, argumentou em seu voto o conselheiro Luiz Carlos.
 
Para o presidente Antonio Joaquim, a decisão do Tribunal de Contas de Mato Grosso, agora substanciada pelo julgamento do Tribunal de Justiça, é histórica e de vanguarda, pois vai destravar significativamente a gestão pública no caso das compras governamentais. Ele citou o caso de milhares de diretores de escolas públicas estaduais ou municipais, que recebem recursos das Secretarias de Estado ou de Municípios para pequenas aquisições (mediante apuração de no mínimo três orçamentos) e têm que ficar encontrando as mais diversas soluções, já que para estes casos o limite previsto na Lei 8.666/93 é de R$ 8 mil. A maioria das Câmaras Municipais atualizou esses valores para em torno de o dobro.
 
“Infelizmente o Congresso Nacional não enfrentou até hoje a necessidade de atualizar os valores das modalidades licitatórias, medida que resolveria o caso em nível nacional. Por outro lado, temos que entender que as Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores, de olho na realidade local e com base em índices oficiais, têm condições e legitimidade para promoverem a atualização periódica das modalidades licitatórias, sem ferir os princípios da Lei de Licitações”, ponderou o conselheiro Antonio Joaquim.
 
A lei de licitações estabelece como modalidades licitatórias: concorrência pública, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Sedec discute projeto para desenvolvimento do setor de base florestal em Mato Grosso


  • 27/03/2017 08:18
Ricardo Tomczyk 7 - março 2017 (ass/ Junior Silgueiro) /
Com o objetivo de desenvolver a cadeia produtiva de madeira, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) promoveu um encontro com representantes do setor nesta sexta-feira. O objetivo é elaborar, em conjunto, uma proposta que atenda a necessidade do setor. A discussão é mais uma realizada pelo Governo do Estado, que também discute questões tributárias com outros setores da economia, como mineração, indústria têxtil e do leite.
“Vamos avançar nesses ambientes, olhando a economia do Estado e os setores para serem explorados. Já demos início em outros projetos e queremos tratar da madeira também. Temos ciência da importância do potencial florestal”, afirmou o secretário da Sedec, Ricardo Tomczyk. Ele citou o exemplo da mineração, que possui grande potencial em Mato Grosso, mas tem dificuldade de se estabelecer em sua capacidade máxima. Segundo Tomczyk, além da questão tributária a Sedec se coloca à disposição para destravar o processo.
“O setor da madeira já foi grande no Estado, mas hoje sofre com os entraves do Governo Federal. A parte ambiental está bem ajustada. O que falta é incentivo para atrair as indústrias, não só mandar matéria prima para fora”, disse o vice presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Rafael Mason.
Rafael afirmou que o problema é do país, e não apenas de Mato Grosso. “São entraves da esfera federal, mas o país é maduro e o estado pode intermediar. A iniciativa do programa e das discussões já representam um grande avanço deste governo. Se Mato Grosso conseguir resolver isso, servirá de modelo para o restante da federação”.
Diferente de outros setores em que as discussões estão começando, o caso da madeira está mais adiantado, uma vez que os envolvidos já entraram em acordo e elaboram uma minuta para o projeto. O consultor da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), José Lombardi, acompanhou o trabalho. “O setor queria, ouvimos seus anseios, o que precisam para se desenvolver e precisam do Estado”, explicou.
A equipe da Sedec irá analisar a proposta e fazer as adequações necessárias para encaminhar o projeto à Assembleia Legislativa ainda no primeiro semestre. A Secretaria vai intermediar o diálogo do setor de base florestal com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e o Governo Federal (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços). E no final do mês de março, o Cipem se reunirá com todos os sindicatos para apresentar o resultado da ação em andamento.
Representantes da Secretaria de Fazenda e da Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta) e o secretário adjunto de Empreendedorismo e Investimento da Sedec, Leopoldo Mendonça também participaram da reunião.
Experiência x iniciativa
Com base na experiência vivenciada recentemente no Canadá, onde participou de um evento mundial da mineração, o secretário Ricardo Tomczyk destacou que o setor de base florestal precisa mudar senão não vai avançar. A opinião foi atestada pelos demais participantes.
O Canadá é um dos maiores exportadores de madeira do mundo, ultrapassando os US$ 2,3 bilhões ao ano. “O Brasil também pode se tornar uma potência nesse quesito, tínhamos um mercado internacional muito bom, mas perdemos e precisamos ir atrás desse mercado”.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: Jr Silgueiro/arquivo)

Terceirização irá ampliar mercado para os pequenos negócios

Presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, comemorou votação da Câmara
Agência Sebrae de Notícias
24/03/2017
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Presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Foto: Charles Damasceno/ASN
O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, comemorou a regulamentação da terceirização, aprovada na quarta-feira (22) pela Câmara dos Deputados. Afif é defensor do modelo e acredita que a contratação de empresas terceirizadas é uma das saídas para a crise. “A terceirização é um fator de geração de emprego. É uma oportunidade para o surgimento de muitas atividades para novos empreendedores que hoje são trabalhadores. O operário vira empresário”.
De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, 41% dos donos de pequenos negócios acreditam que poderão aumentar o faturamento com o fornecimento de serviços terceirizados. “A terceirização irá permitir que as empresas participem de cadeias produtivas como prestadoras de serviços especializados ou tenham contratos de trabalho que sejam adequados às modernas relações que a CLT não contempla e traz insegurança jurídica”, pontua Afif.
A pesquisa do Sebrae também apontou que apesar da terceirização ser uma possibilidade para aumentar o faturamento das empresas, menos da metade dos empreendedores pensam em terceirizar a sua própria mão de obra. O levantamento constatou que duas em cada três micro e pequenas empresas com empregados não têm interesse em terceirizar parte das suas atividades-fim. “Esse resultado reforça mais ainda a minha tese: a regulamentação da terceirização não deve ser confundida com a precarização da força de trabalho. Precarização é a falta de trabalho”, conclui o presidente do Sebrae.
Entre os pequenos negócios que veem oportunidades em oferecer serviços para as médias e grandes empresas estão os de reparação de veículos e de equipamentos, de promoção de eventos, os de serviços de transporte e hospedagem e os ligados à construção civil. As atividades ligadas à educação também são vistas como promissoras para oferecer serviços terceirizados.
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Sebrae lança Centro de Referência para a Educação Empreendedora

Comitê Estratégico toma posse para definir políticas, diretrizes e prioridades de atuação
Agência Sebrae de Notícias
24/03/2017
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Presidente do Sebrae durante o lançamento do CER, em Belo Horizonte. Foto: Paulo Márcio/ASN
Empreendedores de todo o país já podem ter acesso a informações, ferramentas, estudos e material de orientação sobre empreendedorismo no Centro de Referência em Educação Empreendedora ou CER. O funcionamento dessa nova plataforma digital foi destaque durante a cerimônia de posse do Comitê Estratégico do CER e lançamento do Sebraelab, em Belo Horizonte, no dia 21. 
O CER é um núcleo de captação, geração, gestão e disseminação do conhecimento associado aos temas Empreendedorismo e Educação Empreendedora. “Com esse site será possível levar a educação empreendedora aos empreendedores e educadores de todo o país, de maneira simples e prática”, explica o presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos.
Esse é o terceiro Centro de Referência criado pelo Sebrae no país. Os outros dois estão instalados no Rio de Janeiro – voltado para o Artesanato – e em Cuiabá, dedicado à Sustentabilidade. “O Sebrae Minas vem trabalhando há anos na realização de projetos que fortalecem e propagam a cultura empreendedora. Nosso objetivo é criar novos modelos práticos, teóricos e inovadores para os pequenos negócios, em temas ligados ao empreendedorismo”, justifica o superintendente do Sebrae em Minas Gerais, Afonso Maria Rocha.
O CER foi idealizado em 2014, pelo então presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Roberto Simões, atual presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg). Durante a cerimônia, Simões foi homenageado pelas autoridades presentes. “Não foi por acaso que escolhemos Minas. O estado sempre se destacou nas primeiras posições em rankings de educação. Além disso, possui uma das maiores redes de universidades federais, boas faculdades particulares e centros de tecnologia”, justifica Simões.
No decorrer do evento, tomaram posse os 12 membros do Comitê Estratégico do CER, presidido pela diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, com representantes do Sebrae em Minas, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Acre, Pará, Pernambuco, Alagoas, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. “Nosso principal desafio é transformar conhecimento, teorias e conceitos em ações práticas de educação empreendedora, não apenas para o Sebrae, mas para os governos e toda a sociedade”, diz a diretora técnica do Sebrae.
Foco
Entre outras finalidades, o Centro de Referência vai ampliar parcerias estratégicas e ações de disseminação da Cultura Empreendedora, bem como divulgar a produção desse conhecimento em congressos, palestras, conferências e seminários, no Brasil e no exterior.
Na plataforma, estão disponíveis também estudos e mapeamentos do comportamento empreendedor, análises comparativas sobre o impacto da atitude empreendedora, pesquisas, artigos, textos técnicos, livros e estudos de caso, que serão compartilhados com instituições de ensino.
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quinta-feira, 9 de março de 2017

MT: Lugar de mulher é nos negócios

No universo de empresários de Mato Grosso, 29% são do sexo feminino. Muitas buscam apoio no Sebrae.

Rita Comini / Agência Sebrae de Notícias (ASN)
Mesmo com uma série de dificuldades ainda impostas, muitas mulheres não se furtam a enveredar pelo mundo dos negócios e se firmar como empreendedoras e empresárias. Em Mato Grosso, elas representam 29% do total do universo de empresários. Um percentual bem próximo do que acontece mundialmente – cerca de 30% de todos os negócios privados do mundo são operados ou têm como idealizador uma mulher.
No Brasil, 43% dos donos de empresas são do sexo feminino, contra uma participação de 57% do sexo masculino. Do total de empresas ativas no país, 30% delas tem mulheres como sócias. Quanto ao porte, 59% das empreendedoras brasileiras estão na classificação de pequenas e médias empresas e 11% são sócias de grandes empresas. Do total das mulheres empreendedoras no Brasil, 73% são sócias de pequenas e médias empresas, mas se levarmos em consideração as empresas no formato MEI – Micro Empreendedor Individual, esse percentual sobe para 98,5%.
A empresária Maria das Dores Custódio, 48 anos, proprietária da Disk Lavanderia, em Várzea Grande, destaca que tradicionalmente a humanidade é machista. No mercado há 20 anos, ela reconhece que sua empresa, por ser administrada por uma mulher, tem menos credibilidade do que outras geridas por homens. “Quando entro numa disputa por algum cliente, muitas vezes acabo preterida por ser mulher”, conta. Por outro, lado, diz que tem muita gente querendo mudar tudo isso. “O que me ajudou bastante e me deu muita autoconfiança e credibilidade no mercado foi ter buscado o Sebrae, isso em 2006. Me tornei uma empresária mais segura. O microempresário tem que correr atrás. A busca por melhorias tem que ser constante”, enfatiza. Ela lembra que nos anos que precederam a Copa do Mundo de Futebol, orientada pelo Sebrae, começou a se preparar quatro anos antes do evento. “Me preparei, investi, ganhei dinheiro e ampliei meu posicionamento no mercado”, revela, satisfeita por adotar esse tipo de estratégia e nunca esmorecer.
No quadro atual de 20 funcionários, 10 são mulheres. “Sempre tivemos mais mulheres do que homens, até porque elas são mais zelosas, mais cuidadosas, detalhistas, mais ágeis, porém, hoje, temos uma parte maior da operação que exige força física e por isso foi preciso aumentar o percentual de homens no quadro de funcionários”, ressalta.
Força física não foi empecilho para a professora aposentada Lucileika Davi, 66 anos, moldar até seis quilos de barro no torno para fazer peças de cerâmica como cubas para lavatório. “É um trabalho que exige muita força física, o torno é tido como algo muito masculino, mas eu adoro o que faço”, confessa, acrescentando que muitas mulheres não querem mexer com o barro para não sujar as mãos, não quebrar as unhas. “Muitas vezes, não encontro pessoas para me ajudar, é muito difícil encontrar mão-de-obra”.
No mercado, ela também encontra barreiras. “As pessoas só dão valor ao trabalho quando veem as peças”. Hoje, ela comercializa seus produtos em pontos como a Casa do Artesão, em Cuiabá, e atende encomendas de vários restaurantes para compor o enxoval de louças. Ela faz pratos, bolws, xícaras, pires, bules, travessas e muitas outras peças utilitárias personalizadas. Além das formas, as cores das peças também são únicas. Lucileika faz suas próprias tintas a partir de elementos naturais do Cerrado, como a taboca, cinzas de folha de pequi e muito mais.
Ela reconhece que pelo fato de ser mulher imprime uma característica própria a suas peças. “Coloco toda uma sensibilidade, uma delicadeza nas peças”, avalia.
“Comecei esse trabalho há muitos anos com orientação do Sebrae num projeto de desenvolvimento do artesanato em Barra do Garças, onde moro. Foram várias consultorias e uma delas consistia em apresentar os produtos em lojas de Cuiabá. A partir daí não parei mais. Fiz cursos técnicos, me formalizei, investi em equipamentos e estou sempre me aprimorando”, conta orgulhosa.
Em 2013, ela foi selecionada pelo Programa de Artesanato Brasileiro, do Governo Federal, para uma exposição na ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova Iorque, com mais 15 mulheres de todo o Brasil. “Foi uma experiência incrível e que marcou minha vida e meu trabalho”.
O Sebrae Mato Grosso segue o protocolo da ONU – definidos nos objetivos do milênio, no que diz respeito à busca de igualdade de gênero, pautando todo o trabalho da sustentabilidade, na prática.
Entre os funcionários, 50% são homens e 50% mulheres, com igualdade nas oportunidades de capacitação, ascensão na carreira, remuneração, liderança, expressão e decisão. E isso passa então ser um dos indicadores no Relatório Internacional de Sustentabilidade, GRI, o qual buscamos aperfeiçoar a cada ano.
“O Sebrae Mato Grosso tem como premissa a ambiência que favorece o envolvimento e o desenvolvimento da mulher profissional e isso pauta também todo nosso posicionamento estratégico de mercado. Ao adotarmos a sustentabilidade como um dos nossos pilares, temos nossas diretrizes e ações focadas nesta causa, que é a busca da igualdade de direitos plenos da mulher na sociedade, por meio dos pequenos negócios”, explicita Marta Torezam, gerente de Marketing, Comunicação e Eventos do Sebrae MT.

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Conheça os selecionados para a Coluna do Desenvolvimento


Os especialistas irão escrever, durante seis meses, sobre o crescimento econômico com base na consolidação dos pequenos negócios nos municípios brasileiros

Portal do Desenvolvimento Local
Brasília  8/03/2017


Saiu a relação dos cinco vencedores da escolha dos colunistas da Coluna do Desenvolvimento, um dos espaços do Portal do Desenvolvimento Local
Eles serão responsáveis por escrever, durante seis meses, artigos sobre temas relacionados ao crescimento econômico dos municípios com base na consolidação dos pequenos negócios. A seleção foi lançada em janeiro e, a partir deste mês, os artigos dos selecionados começarão a ser publicados no portal.
O coordenador da Rede Nacional dos Agentes de Desenvolvimento Local, Pedro Valadares, da Unidade de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Sebrae Nacional, enviou carta aos  vencedores dando as boas vindas e os parabenizou por se tornarem os novos selecionados para participar do site, que já foi acessado cerca de 600 mil vezes desde a criação em 2010. Valadares explicou que os critérios da escolha foram a qualidade do texto, ligação dos argumentos à causa  dos pequenos negócios e nivelamento com a linha editorial do Portal.
“Os colunistas do Portal do Desenvolvimento Local terão um papel importante de dar voz a quem está na linha de frente do desenvolvimento econômico local e das ações em prol dos pequenos negócios”, afirmou Pedro Valadares. O coordenador explicou que as colunas começam a ser publicadas em breve

Quem são eles
Os cinco colunistas selecionados são os seguintes com o resumo dos currículos apresentados:

Priscila Belens
Priscila Belens

Priscila Belens Moreira, agente de Desenvolvimento em Garanhuns (PE)

Advogada, agente de Desenvolvimento Avançado da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Garanhuns, em Pernambuco, desde 2013. Em 2012, atuou no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae/PE) como agente de Orientação Empresarial. Priscila conquistou o 2º lugar na II Maratona de Negócios Públicos, realizada em Cuiabá, em novembro de 2015, com o “Projeto Empresa Eficiente – Programa de Eficiência Energética para Micro e Pequenas Empresas”, de Garanhuns. Na maratona anterior, realizada no Recife em 2012, alcançou o 4º lugar  com o “Projeto Incluir – Programa de Inclusão produtiva e Segurança Sanitária”. “Fazer parte do novo time de colunistas do Portal do Desenvolvimento Local é uma honra e uma grande felicidade, pois terei a oportunidade de realizar pesquisas e ter acesso aos melhores conteúdos e iniciativas para serem replicados no meu município”, comentou.


Daniela Burkhard
Daniela Burkhard

Daniela Burkhard, consultora de Políticas Públicas, de Vila Velha (ES)

Administradora com especialização em Projetos e Empreendimentos Turísticos, pós-graduada em Gestão e com mestrado em Desenvolvimento Regional. Atua como palestrante e consultora do Instituto Desenvolva e desde 2006 junto ao Sebrae, tendo sido premiada como Consultora Destaque pelo Projeto Empreender, firmado em parceria com a CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil). Nos Estados, o Instittuo fomenta o desenvolvimento econômico em projetos regionais que buscam dinamização econômica com uso das oportunidades locais.  No ano passado, escreveu um artigo para a Coluna do Desenvolvimentoavaliando as compras públicas e o fortalecimento dos pequenos negócios. “O fomento a esses negócios por meio da sua participação, por exemplo, nas licitações públicas é uma das formas dos prefeitos gerarem mais empregos e mais renda circulante e, assim, mais geração também de tributos de forma inteligente”, observou.


Elizete Cristina Rangel
Elizete Cristina Rangel

Elizete Cristina Rangel, agente de Desenvolvimento em Cachoeiras de Macacu (RJ)

Tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, técnica em Contabilidade e certificada em vários cursos, incluindo os da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e do Sebrae. Recebeu o Prêmio Sebrae Agente de Desenvolvimento 2015 – Melhor Gestão e Estruturação pelo município de Cachoeiras de Macacu. Em 2016 ela escreveu para o Portal do Desenvolvimento Local o artigo “Agente de desenvolvimento X Solidariedade”, e fez a seguinte análise: “O Brasil passa por um momento econômico complicado. Por isso, o agente de Desenvolvimento tem um papel crucial para que o município se renove e andem com as próprias pernas”.


Wellington
Wellington Alvim da Cunha, analista de Políticas Públicas, de Muriaé (MG)

Mestre em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Viçosa (2015), graduação em Serviço Social pela Faculdade de Minas (2010), pós-graduado em Gestão com Pessoas pela Faculdade Redentor (2013) e graduando de Administração pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Membro do grupo de pesquisa Administração Pública e Gestão Social (APGS), pesquisador na área de Administração Pública, com ênfase em Governo, Políticas Públicas e Desenvolvimento. Atualmente é coordenador de Formação no Instituto de Formação do Cooperativismo Solidário (Infocos), criado pela Cooperativa Central de Crédito Rural – Central Cresol Baser  para capacitação em cooperativismo, orientado ao desenvolvimento sustentável e solidário.  “Fiquei super feliz ao ser um dos selecionados para ser colunista do Portal do Desenvolvimento Local. Tenho certeza que será uma parceria de muito sucesso”, afirmou.

Flávia Godinho
Flávia Godinho

Flávia Godinho, agente de Desenvolvimento de Diamantina (MG)

Formada em Administração, com especializada em Gestão Municipal e cursando pós-graduação em Gestão Pública. É diretora de Fiscalização Tributária da Prefeitura de Diamantina, onde trabalha há 10 anos. Foi professora bolsista do Pronatec na disciplina de Gestão de Almoxarifado. Já escreveu artigos para a coluna do Desenvolvimento em 2016. Em um deles, “Quem não se comunica se trumbica”, ela analisa a forma de levar as boas práticas à sociedade. “Acho muito válido o espaço para que os agentes locais possam trocar experiências sobre as pautas em comum”, avaliou Flávia, ao comentar a nova oportunidade em escrever a coluna.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Empreendedores do segmento turístico são capacitados


Os treinamentos são gratuitos e acontecem em Aracaju e em cidades do interior.Agência Sebrae de Notícias (ASN)3/3/2017

Peggy und Marco Lachmann-Anke / Pixabay
Peggy und Marco Lachmann-Anke / Pixabay

Empreendedores e gestores ligados à área de turismo dos municípios integrantes dos Polos Costa dos Coqueirais e Velho Chico estão tendo acesso a mais uma capacitação. O curso sobre Gestão Empresarial, Turismo e Língua Espanhola será realizado no período dia 6 de março a 19 de maio, na sede do Sebrae, das 18h às 22h.
A ação faz parte das atividades desenvolvidas pelo Programa “Cursos de Aperfeiçoamento Gerencial de Empresários e Gestores ligados à Área de Turismo nos Municípios integrantes dos Polos Costa dos Coqueirais e Velho Chico” – PRODETUR/SE, fruto de uma parceria entre o Sebrae e a SETUR – Secretaria do Estado do Turismo, com recursos do BID.
O Programa de Qualificação Empresarial é direcionado aos empreendedores e gerentes dos empreendimentos que trabalham com hospedagem, alimentos e bebidas, agências de viagem e locadoras de veículos, entretenimento e lazer, lojas e oficinas de artesanato, artesãos e futuros empresários.
“Essa será a segunda turma a participar da capacitação. A proposta é fomentar o processo de desenvolvimento turístico regional do Polo Velho Chico e Costa dos Coqueirais, de forma integrada e sustentável. O objetivo é capacitar as pessoas envolvidas nas atividades turísticas, buscando elevar a qualidade dos serviços oferecidos e melhorar as condições de vida das populações locais, utilizando o turismo como alternativa de desenvolvimento econômico”, explica Emanoel Sobral, superintendente do Sebrae.
CursosJá estão definidas 11 primeiras turmas, capacitando profissionais de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Pirambu, Estância, Nossa Senhora da Glória, Itabi, Canindé do São Francisco e Propriá. Os cursos serão sobre temas como Gestão Empresarial, Marketing, Língua Inglesa, Língua Espanhola e Informática.
O curso sobre Gestão Empresarial trata de assuntos como empreendedorismo, gestão financeira, planejamento estratégico e elaboração do Plano de Negócios. O de Turismo é sobre políticas públicas de turismo, noções de hospitalidade, chefia e liderança, além da elaboração de um diagnóstico turístico simplificado. Os de Língua Inglesa e Língua Espanhola irão tratar sobre o desenvolvimento das habilidades orais vivenciadas em hotéis, restaurantes e locadora de veículos.
Em março, além dessa segunda turma que inicia no dia seis, também serão realizados o terceiro curso (período de 9 de março a 24 de maio) e o quarto curso (período de 15 de março a 7 de junho), todos em Aracaju. A partir do quinto curso as capacitações passam a ser realizadas no interior.
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Portal Sebrae incorpora cursos on line e ganha novo buscador

O usuário agora irá encontrar, em um só local, todas as capacitações do EAD da instituição e será mais fácil pesquisar por conteúdos
Agência Sebrae de Notícias (ASN)3/3/2017
1 O Sebrae tem novidades para os internautas que buscam dicas e capacitações ligadas ao empreendedorismo: o Portal Sebrae e o Portal de Educação a Distância Sebrae passam a operar em um mesmo endereço eletrônico, ou seja, todos os cursos on line da instituição poderão ser acessados por meio do endereço www.sebrae.com.br.
Com 15 anos de funcionamento, a maior estrutura EAD gratuita do país oferece 234 soluções educacionais, entre cursos, oficinas, minicursos, jogos, dicas empresariais e vídeos. Entre as vantagens da plataforma, estão a tutoria personalizada, o acesso imediato e as vagas ilimitadas. Para os interessados em começar um negócio, estão disponíveis 139 soluções. Já outras 95 são exclusivas para quem já possui Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
Outra novidade é o seu novo buscador, que usa a análise e a indexação dos conteúdos do Portal para sugerir as páginas mais adequadas às buscas dos usuários. Agora, também é possível fazer buscas avançadas por tipo de conteúdo, tema, segmento e estado, além de realizar a combinação de vários filtros. Outras novidades são a exibição de conteúdos relacionados à busca realizada, a ordenação por relevância ou por data, do mais recente ao mais antigo, e a exibição dos assuntos mais populares na busca avançada.
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