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terça-feira, 9 de junho de 2015

Por praticidade, alagoanos adotam aplicativo como canal de negócios


Ofertas e compras pelo WhatsApp têm se tornado cada vez mais comum.
Doceira passou a usar aplicativo para dar conta dos afazeres e pedidos.

Roberta Cólen Do G1 AL  
Isabella viu no WhatsApp facilidade para vender seus quitutes (Foto: Arquivo Pessoal/Isabella Lisbôa)Isabella viu no WhatsApp facilidade para vender os
quitutes (Foto: Arquivo Pessoal/Isabella Lisbôa)
Quem nunca pediu algum produto usando  aplicativo no smartphone ou se viu incluído em um grupo de compra? Bom, se ainda não aconteceu com você, é provável que vá algum dia, já que em Maceió os vendedores estão aderindo cada vez mais a essa prática.
A lista de benefícios de quem vende por mensagens instantâneas no celular é bem grande: agilidade, baixo custo, não precisa abrir a própria loja e nem contratar funcionários, dá para falar com muitos ao mesmo tempo e até mandar fotos.
Quando decidiu vender doces em 2012, a jovem Isabella Lisbôa, de 24 anos, não imaginava que, além das receitas, teria como grande aliado para o sucesso de suas vendas o WhatsApp.
Os benefícios foram essenciais tanto para ela quanto para seus clientes, que já estavam acostumados com o aplicativo.
Isabella explica que antes fazia 'malabarismo' para tentar organizar os pedidos. No começo ela até atendia às chamadas convencionais, ligando pelo celular, mas em pouco tempo percebeu que, trabalhando sozinha e tendo outros compromissos, não daria conta.
Anne diz que vendedoras sempre a mandam fotos dos produtos (Foto: Anne Muniz/Arquivo pessoal)Anne diz que vendedoras sempre a mandam fotos
dos produtos (Foto: Anne Muniz/Arquivo pessoal)
“Tinha que conciliar as ligações com o resto dos afazeres. Há dois anos que só respondo pelo aplicativo. Além de possibilitar que eu fale com várias pessoas ao mesmo tempo e só responda quando puder, fica tudo salvo nas conversas e eu posso conferir os pedidos depois”, disse.
Também não é para menos. Um estudo divulgado pela Ericsson no começo deste ano mostra que o comunicador instantâneo é responsável por 13% do tráfego móvel de dados.
O aplicattivo faz parte de um seleto grupo responsável por enviar e receber quase 80% de tudo que é consumido na internet móvel brasileira.
“Facilita o diálogo com os clientes, pois a maioria deles já vem falar mandando alguma foto que postei no Instagram, perguntando valor, tamanhos. Posso mandar fotos dos bolos e dos tamanhos para que os clientes tenham uma noção e saibam qual escolher”, ressalta Isabella.
E os clientes aprovam o jeito “prático da compra”. A administradora Anne Muniz já perdeu as contas de quantas vezes recebeu uma mensagem pelo telefone em que a ofereciam algum produto.
“Às vezes nem quero comprar, mas as vendedoras ficam mandando fotos dizendo: 'Anne, é a sua cara'. Então, só pela praticidade e a forma de me atender me fazem mudar de ideia e comprar”, explica.

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