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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

MATO GROSSO EM DESENVOLVIMENTO "Setas aposta em capacitação e no microempreendedorismo para ajudar a superar efeitos da crise"



Setas aposta em capacitação e no microempreendedorismo para ajudar a superar efeitos da crise


Gilberto Leite/Rdnews
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 Setas, dirigida por Valdiney Arruda, busca alternativas para ajudar os carentes a vencer a crise
A principal aposta da secretaria estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas), sob comando de Valdiney Arruda, para driblar os efeitos da crise em 2016, sobretudo no que se refere às perdas de postos de emprego, é investir na capacitação de famílias com potencial microempreendedor.“Toda crise sempre recai para aqueles que têm menores condições de suportá-la. Então é preciso ter foco nessas pessoas. Nós temos um diagnóstico apontando quem são e onde estão essas pessoas [...] Precisamos fazer com que venham para o processo de inclusão e qualificação”, observa  em entrevista ao Rdnews.
Para tanto, identificar essas famílias é a primeira linha de ação da pasta, segundo o secretário. Esse trabalho é feito por meio do CAD único, um sistema que localiza e caracteriza as famílias de baixa renda. “Analisando o perfil, desenvolve-se a modalidade da capacitação para empreendedorismo e por ultimo libera-se o crédito social para que ela consiga criar seu trabalho e renda”.
O crédito social se difere do crédito bancário, pois não prevê juros para a devolução do recurso. Neste caso, a devolução deve ocorrer por meio do fomento à economia e à produção. “A lógica é pegar aquele trabalhador e aquela família que tem perfil, que já faz alguma atividade, para que ela crie essa renda”, explica. O crédito social prevê até R$ 5 mil para o pequeno empreendedor individual e até R$ 20 mil para cooperativas ou sociativismo.
Além de estimular o microempreendedorismo, esse processo de capacitação pretende possibilitar a quem perdeu emprego em um determinado setor que conquiste uma vaga em outro segmento. “Vai ser pior se não tiver essas medidas compensatórias”, assevera Valdiney.
Perdas
O secretário estima que Mato Grosso tenha perdido aproximadamente 19 mil postos de trabalho em 2015. Conforme o secretário, a situação só não foi pior porque o Estado conseguiu se recuperar relativamente bem da crise de 2008. “Em 2008 o número de vínculos no Estado ficou em torno de 500 mil, entre privados, celetistas e servidores públicos. Hoje nosso estoque está acima de 811 mil”.

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