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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Projeto que reforma o ISS poder ser votado hoje; CNM aconselha mobilização geral


Quarta, 14 de dezembro de 2016.




















Projeto que traz mudanças nas normas do Imposto sobre Serviços (ISS) deve ser votado pelo Plenário do Senado Federal nesta quarta-feira, 14 de dezembro. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) orienta os gestores municipais a entrarem em contato com seus senadores para que a votação seja concluída com aprovação. 
A entidade também promove ação dentro do Congresso para garantir a manutenção do texto atual, que contemplou as reivindicações do movimento municipalista. Além da equipe técnica da entidade, a prefeita de Monteiro Lobato (SP), Daniela de Cássia, também participou da mobilização da CNM com senadores nesta desta quarta. 
O relatório do senador Cidinho Santos (PR-MT), a partir do Substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) 15/2015 ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 386/2012 – Complementar do senador Romero Jucá (PMDB-RR), começou a ser deliberado durante a sessão desta terça, 13 de dezembro. Após a leitura da matéria, alguns senadores afirmaram desconhecer o texto, por conta de mudanças feitas no relatório, inclusive em relação a retirada de destaques anteriormente apresentados. 
“Nosso relatório, nós o fizemos, ouvindo a Confederação Nacional de Municípios, ouvindo os secretários de Fazenda dos Municípios. E tanto a questão do leasing é no Município de origem, onde se deu o serviço, como no cartão de crédito e na questão dos planos de saúde, todo o pagamento será feito no Município de origem”, explicou Santos, em respostas as colocações dos senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Pimentel (PT-CE) e Jucá. 
Ele garantiu: “Sou um municipalista, jamais faria um relatório aqui que não fosse para atender os Municípios brasileiros”. Diante das colocações apresentadas e de solicitação do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), o presidente da Casa, Renan Calheiros, remarcou a votação para esta quarta. A matéria é o primeiro item da pauta da sessão marcada para as 17h. 
Em síntese, o projeto fixa em 2% a alíquota mínima do imposto, na tentativa de acabar com a guerra fiscal entre os Municípios e amplia a lista de serviços tributados. Uma das principais mudanças aprovadas pela Câmara é a cobrança do tributo onde a operação ocorreu, em casos específicos como cartão de crédito ou débito e de factoring – aquisição de direitos de crédito – ou leasing – arrendamento mercantil. 
















Texto
Durante a apresentação do texto, Santos explicou que o projeto isenta alguns casos de exportação e define que o local onde os resultados do serviço são verificados independe do local onde o serviço é realizado. “O substitutivo da Câmara também afasta a incidência do imposto sobre os serviços prestados pelas sociedades cooperativas aos seus cooperados e os serviços prestados pelos cooperados por intermédio da cooperativa”, acrescentou o senador. 
Em suas contribuições, a CNM solicitou ao relator a garantia de que o ISS seja devido no local em que está o estabelecido o tomador do serviço, onde realmente ocorrem as atividades. Também apresentou a necessidade de a medida ser aplicada para as aquisições feitas com cartões de crédito e débito, planos de saúde e leasing. De acordo com esclarecimentos apresentados em informativo da CNM, a vedação de deduções da base de cálculo da construção civil evitará impacto negativo de R$ 6,25 bilhões nos cofres municipais.


Agência CNM com informações da Agência Senado

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