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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

País está voltando a trabalhar, prevê presidente do Sebrae


Guilherme Afif Domingos diz que fim da crise política fará economia retomar o crescimento

Portal do Desenvolvimento Local
20/9/2016

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O Brasil está voltando a trabalhar depois de um longo período de paralisação em função do processo político que agravou a crise econômica. A projeção é do presidente do Sebrae Nacional, Guilherme Afif Domingos, e foi feita dias após o encerramento do julgamento do processo de impeachment que afastou definitivamente a presidente Dilma Rousseff do Palácio do Planalto.
“Nós estamos vivendo um momento muito difícil. Sem crescimento do PIB, o país  não crescendo, isso afeta todos os negócios ao mesmo tempo e as pequenas também. Tudo indica que o Brasil está voltando a trabalhar”, afirma o presidente do Sebrae em entrevista do programa Agenda Econômica, da TV Senado, no dia 2 de setembro.
Segundo ele, o empreendedorismo dos pequenos negócios é um setor que vem sendo beneficiado por uma política que é seguida por todos os governos. “Tanto é que a bandeira política da pequena empresa a gente aprova por unanimidade nas duas casas, na Câmara e no Senado. Isso significa que é matéria de consenso. E tudo aquilo que é consenso não pode parar, nós temos de dar sequência”, frisou.
Para Afif, a crise econômica não atinge comente o Brasil e o mundo está descobrindo o caminho do empreendedorismo e da pequena empresa. Segundo ele, o poder público não pode atrapalhar a vida do empreendedor por meio de legislação fiscal, tributária, trabalhista, que não se condizem com a realidade dele. “É o que os estamos procurando através do Simples e do aperfeiçoamento do Simples”, destaca.
Afif diz que o Supersimples está prestes a ser aprovado na Câmara após ter sido revista no Senado e por uma longa discussão que envolveu governadores e secretários de fazenda por medo de perder receita. Segundo ele, o grande adversário é o quórum por se tratar de Lei Complementar que exige quórum qualificado para sua aprovação.
“Já há um acordo para ser votado para que o presidente Temer sanciona e a lei. Embora muitos dos itens que nos interessam só começariam a valer em 2018, há  um de grande interesse que é o financiamento dos débitos tributários de micro e pequenas empresas comprazo de 90 dias de janela. Ou seja, eles podem em 90 dias ter até 120 meses de parcela de dívida”, comenta.
A votação do Projeto de Lei Complementar 25/2007 está marcada para a primeira semana de outubro, após as eleições municipais.

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