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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

FEIRA LEGAL: “Entre fazer uma coisa mal feita e não fazer, é melhor não fazer” diz secretario


O evento que já é tradição há pelo menos seis anos em Alta Floresta, que levou a formalidade empreendedores individuais, deixa de acontecer nestes dois últimos meses de 2016. A Feira Legal do Empreendedor Individual não será realizada devido as contenções de gastos da administração pública. “Porque a feira não é só aquele momento, são dias antes”, justifica o secretário de Indústria Comércio e Turismo.
Após reclamações registradas de empreendedores sobre a não realização da Feira Legal, que tradicionalmente é realizada na segunda quinta-feira de cada mês, o secretário de Indústria, Sergio Passos, apontou a contenção de gastos como motivo. “Veja bem, não é um custo tão grande, o problema está quando se fala em custo indireto, o pessoal, o som, o carro de transporte, o pronto pagamento, isso tudo foi cortado”.
O secretário explica que, com os cortes realizados para enxugar a folha de pagamento, as contenções que são necessárias para o fim de mandato, refletiram na secretaria de Indústria, Comércio e Turismo. Entre funcionários dispensados, funcionários que gozam de licença prêmio, e funcionários em licença médica, a baixa da secretaria inviabiliza a realização de qualquer evento.
Outro problema enfrentado na secretaria é a falta de som, a justiça bloqueou a licitação. Sem funcionários para a limpeza do segundo pavilhão para a realização da Feira, onde o evento é realizado. Sem o pronto pagamento disponível para eventual problema na rede elétrica, como uma troca de lâmpada, o secretário afirma. “São estas pequenas coisas que levaram a gente a tomar essa decisão, entre fazer uma coisa mal feita e não fazer, é melhor não fazer”.
 Indagado sobre a possibilidade da Feira Legal ser realizada de outra forma, com a colaboração dos próprios expositores, o secretário fala da falta de organização por parte dos mesmos. “A Feira era para ser uma coisa, onde gradativamente a prefeitura iria deixar por conta dos feirantes, como é a Feira do Produtor, íamos deixar que eles tomassem conta, nesses últimos seis anos, era para ser criado uma associação e eles se organizarem para fazer isso, toda vez que nos reunimos, que são sempre os mesmos, eles falam que querem ajudar, mas não aparecem”, finaliza Sérgio Passos, frisando que, “Eles fazem uma colaboração simbólica de cinco reais para o pagamento da energia, mas não é somente este o custo da feira”.










Fonte: Eliza Gund/ Nativa News

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